Ligando os pontos

O interessante da arte é que sempre tem alguém fazendo algo novo e inusitado.

Thomas Pavitte, designer da Nova Zelândia, decidiu colocar na internet uma lista de coisas que pretende fazer e ir riscando-as da lista aos poucos.

Uma delas são esses quadros feitos do conhecido “joguinho de ligar os pontos”.

O quadro da Monalisa tem surpreendentes 6.239 pontos numerados, que rendem boas horas de diversão, mas exigem paciência e muita concentração. Basta saber contar e ter a capacidade de fazer uma linha reta entre dois pontos.

As peças, depois de prontas, podem ser utilizadas como verdadeiras obras de arte, e você ainda pode dizer que foi você mesmo que fez.

Veja mais obras do artista Thomas Pavitte no site Thomas Makes Stuff.

Estudio cria bonecos a partir de desenhos infantis

Lembra-se dos primeiros desenhos da sua infância (ou de seu filho), em que surgiam as mais estranhas criaturas coloridas?

Pois bem, esses “bichinhos” estranhos ganham vida no estúdio canadense Child’s Own, que transforma os “garranchos” infantis em bonecos de pelúcia, não importa o quão feios, dentuços, descabelados ou anatomicamente impossíveis eles são.

Eles recriam tudo o que mandam para o estúdio, não importa o quão maluco seja, e enviam de volta para a criança ver o resultado de sua obra de arte.

Trabalho totalmente incrível!

Fonte: Animal

Concurso de Crônicas – Premiação

Como já havíamos mencionado aqui no Rabiscando, @Peptus ficou em quinto lugar num concurso de crônicas realizado no Estado de São Paulo pela Academia Jundiaiense de Letras em parceria com a Astra S.A. e que teve quase 600 participantes.

Pois bem, nessa última quarta, dia 28, foi realizado o evento de premiação e Peptus, lógico, estava lá para participar e o Rabiscando para conferir.

O Premiado: (Notem que o certificado está de ponta-cabeça...)

O certificado

E abaixo você confere a crônica:

Tique-Taque

Percebi que estou ficando velho. E não foi só por causa dos fios brancos que começaram a brotar em minha cabeleira negra, nem porque meu amigo de colégio, da época em que a única mulher importante em nossas vidas era nossa mãe, hoje já é pai de uma garotinha e tem outro filho encaminhado. Também não é porque os jogadores de futebol que eu sabia o nome de cor agora só comentam jogos e participam, no máximo, de uma pelada beneficente. Ou porque atualmente eu é que empresto o cartão de crédito para o meu pai ou o levo em consultas médicas e não o contrário, e concordo com ele em muito mais assuntos. Não é apenas porque meu jogo de videogame preferido já está fazendo quinze anos e agora eu nem preciso mais convidar os amigos pra jogar em casa, continuamos jogando juntos, mas cada um na sua própria. Nem por eu não ter mais que decidir o que eu vou ser quando crescer, mas sim, crescer com aquilo que escolhi ser.

Mas se envelhecer tem um lado assustador (que o diga minha gastrite), também tem me trazido um aprendizado e um entendimento que podem compensar a constatação de que o tempo está passando. Porque o tempo me ensinou muitas coisas. Aprendi, por exemplo, que ele é imutável. Ele não avança, para que a dor de um amor que deu errado se cure logo; não pára, nem mesmo para que se possa aproveitar um pouco mais aquela noite com os amigos ou a família; e nem tão pouco volta, para tentar fazer direito o que fizemos errado ou, então, quem sabe, jogar na Mega Sena depois que já se viu o resultado. Não, o tempo não está nem aí para os nossos desejos, mas se você compreender que é você que tem de se adaptar a ele e não o contrário, então pode aprender muitas coisas e aproveitar muito bem a vida. E quando falo em aproveitar, não estou querendo dizer que temos de viver “La vida Loca” e sermos felizes o tempo todo (ninguém é), mas aprender a dar valor ao que é importante e ao que nos faz felizes.

Aliás, se eu tivesse de dar um conselho para a nova geração (outro hábito de quem tá envelhecendo, achar “super legal” ficar dando conselhos), eu não diria para usar filtro solar, embora esse seja um bom conselho, tenho certeza de que alguém já disse isso por aí; então eu diria: Continue. Sim, não pare, evolua. Porque tenho percebido uma quantidade razoável de pessoas, amigos ou apenas conhecidos, que têm se detido na vida por uma ou outra razão. Por um amor mal resolvido, por uma pessoa querida que se foi e não vai mais voltar. Por se prender ao passado, romantizar uma época que já passou, e por acreditar que nunca mais vai ser feliz como naquela época. Por se prender a um trabalho que, ao invés de deixá-lo motivado e cheio de expectativas para o futuro, o transforma numa pessoa mal-humorada e reclamona. E, principalmente, por achar que a culpa de tudo isso é do mundo, dos fatores externos e não sua própria. Por achar que a vida começa a declinar aos quarenta e poucos anos, ou até com menos. Mas a vida não precisa declinar. Cada fase tem as suas vantagens e os seus benefícios, os seus privilégios. Cito meus pais, por exemplo, que se até outro dia mal sabiam como atender o celular, hoje leem jornal pela internet, compartilham vídeos, fotos e até batem papo pela rede. Claro que eles não vão brigar no mercado de trabalho com as gerações mais novas, mas o importante é a experiência, é o aprender. Foi com esse espírito que meu pai, já aposentado, decidiu cursar uma faculdade de Direito. Não para ser um futuro advogado, mas pelo prazer de aprender uma coisa nova e que o agrada.

E se tem uma coisa que eu aprendi vivendo e também observando, é que a vida não é uma corrida, mas muitas pessoas agem como se fossem. Estão sempre competindo, com pressa, querendo chegar em algum lugar e cada vez mais rápido, como se a única coisa importante fosse esse ponto, muitas vezes quase inatingível. Mas a vida é um passeio. E o que importa mesmo é o caminho que percorremos, é aproveitar a viagem enquanto vamos de um objetivo, meta ou sonho, não importa que nome você use, a outro.

Parafraseando Legião Urbana, “no fim das contas, ninguém sai vivo daqui, mas vamos com calma”. Então, aprecie a viagem, aproveite o passeio, compartilhe com as pessoas que você ama e não tenha tanta pressa para chegar lá. Porque no fim, mais importante do que a chegada, é o que te aconteceu no caminho que conta. E você é o principal responsável. E nem adianta reclamar depois, porque o tempo, como eu já disse, não vai parar e nem muito menos voltar só porque você quer. E nem precisa ser Eisten pra saber disso. Basta olhar pro seu próprio relógio. Tic Tac.

Rabiscando uma Caveira Militar

Muitas pessoas procuram desenhos personalizados e, de vez em quando, encomendam ilustrações para tatuagens, blogs ou brasões, geralmente militares.

Esse vídeo mostra um pouco do processo de construção de uma caveira para compor um brasão militar.

Se precisar de uma ilustração, entre em CONTATO.

Obrigado pela visita.